Rio das
saudades
Passava
abem ali detrás das casas
O rio,
os peixes, banho na manhã
Dispersa
no sonhar, nos pesadelos
O boi
mugindo um velho guardião.
O sol
abraça a terra estende os raios
Pássaros
no telhado enviam o canto
No
murmúrio das folhas os vazios
A vida
vai nascendo por encanto.
A casa
no alto aponta seu telhado
Acorda
sob as réstias nas cortinas
No corpo
preguiçoso, na rotina.
O dia
vai moldando sua labuta
Janelas
vão se abrindo na disputa
Até que
o dia sinta-se abraçado.
Sonia Nogueira
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