sexta-feira, 26 de agosto de 2016

*RIO DAS SAUDADES




Rio das saudades

Passava abem ali detrás das casas
O rio, os peixes, banho na manhã
Dispersa no sonhar, nos pesadelos
O boi mugindo um velho guardião.


O sol abraça a terra estende os raios
Pássaros no telhado enviam o canto
No murmúrio das folhas  os vazios
A vida vai nascendo por encanto.

A casa no alto aponta seu telhado
Acorda sob as réstias nas cortinas
No corpo preguiçoso, na rotina.

O dia vai moldando sua labuta
Janelas vão se abrindo na disputa

Até que o dia sinta-se abraçado.

Sonia Nogueira

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