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Enamorado Luar
Olho-te
assim no alto pequenino
Nem
parece grande satélite, luz
Emprestada,
de encanto que induz
Mas
oculto estás dentre a selva
De pedra,
de luzes ofuscantes,
Na
escuridão abraços escumantes
Dão-se
sem luar na areia e relva.
Recordo
de ti dono do sertão
Das
serenatas inda menina vi
O violão
vibrando e conheci
Toda
beleza, natureza em união,
Estás lá
nas noites sem progresso
Onde o amor
não fez regresso
E tu
luar, imparcial em oblação.
Sonia Nogueira
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