Chovendo
em Paris
Anoitecia,
penumbra na cidade
Deserta,
nas ruas o vento gemia
Vultos
apressados em acuidade
Silêncio
na cidade adormecida
nuvens
na amplidão se uniam, pela
claridade da hora esmaecida
trovão em uivo parece sentinela.
Frio
entra suave abraça os lençóis
Corpos
se aconchegam no sossego
Madrugada,
promessa sem faróis.
O sono
vai chegando devagar
Pássaros
se aninham pra sonhar
Um novo
dia virá com outros sois.
Sonia Nogueira
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