Ilha
Perdida
Ao
longe o olhar deita na distância
Nada
teme, o pé mimoso molha e vai
passar
a ilha permuta e constancia
noutra
paragem que a vida lhe atrai.
O
olhar mira na construção de ferro
Luar
não mais, no poste a vida é luz
A
água confabula, surge um aterro,
Passos
firme caminha e seduz.
O
sonho corre solto, a chuva vem
No
corpo, pingos finos lhe abraçam
No
rio e solidão não a detém
Silêncio
vem chegando, os coqueiros
Balouçam
a melodia, e disfarçam
Cochicham,
há temporal e nevoeiros...
Sonia Nogueira
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