sexta-feira, 26 de agosto de 2016

*ILHHA PERDIDA



Ilha Perdida

Ao longe o olhar deita na distância
Nada teme, o pé mimoso molha e vai
passar a ilha permuta e constancia
noutra paragem que a vida lhe atrai.


O olhar mira na construção de ferro
Luar não mais, no poste a vida é luz
A água confabula, surge um aterro,
Passos firme caminha e seduz.

O sonho corre solto, a chuva vem
No corpo, pingos finos lhe abraçam
No rio e solidão não a  detém

Silêncio vem chegando, os coqueiros
Balouçam a melodia, e disfarçam
Cochicham, há temporal e nevoeiros...


Sonia Nogueira

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