A Flor Vermelha
Nada mudou, há o mesmo sonhar
a sala com o jarro, a flor vermelha
na poltrona o amarelo da centelha
quando a luz acendia em teu olhar
as cartas escritas sobre a poesia
a rota da emoção cheirando anil
o tremor da mão em forma de funil
rodopiava abria a porta que rangia
mesa posta a cadeira preferida
sorriso afoito, a mão fina falante
silêncio de baú roçando a mente
na sesta a varanda no vento quieto
como a respeitar sono e protesto
do sonho que fugiu e fez partida
Sonia Nogueira
Tela minha e capa do livro: Silêncio que Fala.
Tela minha e capa do livro: Silêncio que Fala.
Nenhum comentário:
Postar um comentário