No
Sertão das Madrugadas
O
verdor espalhado ao longo avista
Casas
pequenas coração gigante
Pia
o canário na voz cancionista
A
mata sorrir em som elegante.
Há
tanta beleza que a vida empresta
Nas
noites de verão sem o luar
Sapos
a coaxar em voz seresta
E
a lagoa quieta ao seu cantar.
O dia mostra a face adormecida
Vem peru sonolento grugrulejar
O
galo rei da hora dita à lida
Que
hora divinal reza a torcida
De
aves em seu trinar ventureiro
Ao
longe o tropel do cavaleiro
Sonia Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário