quarta-feira, 25 de maio de 2016

*NO SILÊNCIO DA NOITE


*No Silêncio da Noite 

A rua está deserta a noite dorme,
Saudade vem chegando devagar,
O vento murmurando ao navegar
Sonho que a madrugada consome.


Apenas o canário na gaiola,
Atento esperando o amanhecer,
Na ânsia que liberta o bem viver,
Levando seu cantar, sua viola.

As folhas balançavam ao convite
Pensares e quereres se aninharam
Na porta entreaberta o palpite.

A madrugada fria os raios brilham
Padeiro toca o sino, pão quentinho,
Na rapidez  voo e trino fugiram.

No Silêncio da Noite


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