*Estrada
A curva não
embargou meu olhar voo,
a mente seguiu a imensidão da reta,
curvas são rios
longos em escoo
perdem-se no
infinito à porta aberta.
Cortam os rios,
mares, ares, selvas,
Seguindo onde a
terra aporta o fim.
Procura abrigo,
no verdor das relvas
leva o
caminheiro triste aos confins.
Um gole d’água,
senhora, que sede!
Casa humilde
oculta da cidade,
Caneca em barro
é luxo de cristal,
Se o vento sopra
anuncia vendaval.
A estrada
continua sem recesso
A mente perpetua
ida e regresso.
Sonia Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário