*Chovendo em
Paris
Vultos sombrios,
silêncio e pressa
sob pingos da lágrima natural
trafegam em meio ao temporal
mistura-se na
pequena calçada
fria, sem saber
que a vida alada
confunde duas
lágrimas na emoção.
Numa face, a
sina, os afortunados
com ar bravio
sorrindo venturas.
Noutra a
descoberta, as amarguras
levando sonhos, pejos algemados.
levando sonhos, pejos algemados.
Confundem-se Céu
e terra acanhados.
Aos dois não
decifram, dor e brados.
Sonia Nogueira
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