Cidade
do Silêncio
A
noite vem chegando ao silêncio
Nas
horas que à tarde fria se oculta
E
finge no sossego que é mistério
Cidade
mascarada em reboliço
Luzes
que trafegam intermitentes
Corpos
dispostos em aurifício
Mentes
em devaneios consistentes.
Quando
a claridade acorda o planeta
A
vida continua disfarçada
Semblantes
que sorriem, seguem meta.
O
sol inunda a terra, se decomponha,
Segredos
fecham portas na calada
A
noite guarda a hora, é testemunha.
Sonia Nogueira
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