quinta-feira, 27 de outubro de 2016

*CIDADE DO SELÊNCIO




Cidade do Silêncio

A noite vem chegando ao silêncio
Nas horas que à tarde fria se oculta
E finge no sossego que é mistério
Em cada aconchego da hora inculta.


Cidade mascarada em reboliço
Luzes que trafegam intermitentes
Corpos dispostos em aurifício
Mentes em devaneios consistentes.

Quando a claridade acorda o planeta
A vida continua disfarçada
Semblantes que sorriem, seguem meta.

O sol inunda a terra, se decomponha,
Segredos fecham  portas na calada
A noite guarda a hora, é testemunha.

Sonia Nogueira


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