Tela minha
Sofie
Era
uma vez uma bela menina
Seu olhar tristonho, coração vazio,
Dias de esperança, outros com neblina,
Caminheira
incansável com as letras
Nem
olhava se valia ou se atingia
De
outro olhar obcecado pela cetra
Exigências
fúteis. Que má ousadia!
Os
sonhos seguem puro no silêncio
Obstáculo
arrasta com firmeza
Nem
declina no passo sua nobreza.
De
tanto atravessar a ponte curva
Espinhos
afoitar a contracurva
Sofie
discorre intacta sem mistério.
Sonia Nogueira
Tela minha e capa do livro: Sofie um amor Criminoso.
Tela minha e capa do livro: Sofie um amor Criminoso.
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