Esperando
o Por do Sol
A
tarde vai sumindo lenta e só
Espera
a noite sem raios de luz
As
águas se agitam, cantam amor
Na
obscuridade, hora que conduz.
Aos
sonhos inquietos aludidos
na
escuridão fingida dos leitos
sob
a angústia dos tempos perdidos
o
homem contempla, sua dor no peito.
Que
hora mágica a solidão vela
Distante
do turbilhão da cidade
Tudo
é calma ao fitar da sentinela.
Sossego
passageiro que lhe apraz
Revela
o olhar com serenidade
Por
uns minutos apenas a paz.
Sonia Nogueira
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